domingo, 23 de junho de 2013

RUBENS SANTORO

RUBENS SANTORO - O Grande Canal em Veneza - Óleo sobre tela

RUBENS SANTORO - Capri, Itália - Óleo sobre tela - 44,3 x 63

Um dos termômetros de que se abre uma boa caminhada pelo mundo dos artes, é quando o trabalho de um iniciante é adquirido por outro artista consagrado, como é o que aconteceu com Rubens Santoro, logo com a apresentação de A menina rindo, obra adquirida por ninguém menos que Domenico Morelli, uma das figuras mais notórias da cena artística de seu período, um pintor muito respeitado, formado pela Academia Real de Belas Artes de Nápoles. O cartão de visitas muito bem feito por Morelli, também foi decisivo para que Santoro logo se entrosasse com outros influentes artistas da época. Antônio Mancini, com quem teve uma estreita amizade, foi quem lhe apresentou o importante pintor espanhol Mariano Fortuny, em 1877, quem lhe traria uma grande colaboração e influência. Um outro artista muito influente da época, Jules-Adolphe Goupil, viria a adquirir outras importantes telas suas, com cenas tomadas de praças em Nápoles.

RUBENS SANTORO - Santa Maria del Rosario - Óleo sobre tela - 29 x 39,5

RUBENS SANTORO - Mulheres ao lado de um canal veneziano
Óleo sobre tela - 39,5 x 30

RUBENS SANTORO - Gondoleiros em frente ao Palazzo Cavalli-Franchetti
Óleo sobre tela - 51 x 37

Necessariamente como acontecia com todo artista de sua época, que desejava refinar o conhecimento artístico, logo que conclui o curso da Academia de Nápoles, Santoro parte para Paris, em 1880. A estadia na cidade-luz refina bastante sua pintura, principalmente o seu colorido. Logo é um artista cobiçado por colecionadores de Londres e principalmente de Paris. Pouco tempo depois, faz aquilo que era o seu maior sonho, desde que deixara a Itália para estudar na França: regressar à Veneza e lá se tornar um morador e artista ativo. Instala sua moradia e ateliê no Grande Canal de Veneza, local que eternizaria em diversas obras e que fariam dele uma marca registrada. Santoro é o grande poeta das cores de Veneza, soube como ninguém, interpretar suas diversas nuances, climas e atmosferas, sempre com uma luz intensa e efeitos nunca mais conseguidos por nenhum outro artista. Ele não morava simplesmente na cidade, ele a vivia e a sentia como nenhum outro. Também viajou por diversas regiões do sul da Europa, mas encontrava maior inspiração mesmo em território italiano, dedicando grande parte de sua produção às cenas de Nápoles, Turim e Roma, além de Veneza, é claro.

RUBENS SANTORO - Canal de Veneza - Óleo sobre tela - 41 x 32,5

RUBENS SANTORO - Santa Maria della Visitacione e Santa Maria del Rosario
Óleo sobre tela

RUBENS SANTORO - Gôndola em um canal de Veneza - Óleo sobre tela - 44,5 x 27

Dedicado ao extremo, também se especializou na pintura de retratos, que lhe permitiu viver uma vida mais reclusa nos últimos anos de carreira. Foi o pintor preferido de muitos governantes da época, inclusive do rei Vittorio Emanuele III, que o nomeou Grande Oficial da Coroa da Itália.

Nasceu em Mangrassano, em 1859 e faleceu em Nápoles, em janeiro de 1942.

RUBENS SANTORO - Uma sesta a luz do sol - Óleo sobre tela - 35,5 x 61,9 - 1878

RUBENS SANTORO
Um canal veneziano com a Scuola di San Marco e Campo San Giovanni e Paolo
Óleo sobre tela - 48 x 37

RUBENS SANTORO - Tecelãs em Nápoles - Óleo sobre tela - 67,5 x 54,1 - 1878

sábado, 22 de junho de 2013

UM NOVO TEMPO

EUGÈNE DELACROIX - A liberdade guiando o povo
Óleo sobre tela - 260 x 325 - Museu do Louvre, Paris

Aconteceu há tanto tempo, mais parece que foi ontem...


Não poderia estar indiferente a tudo que está acontecendo, nesse momento, em meu país. Sou contemporâneo dessa geração que desperta e clama por um novo tempo. Mesmo morando longe dos grandes centros, onde as forças são maiores e os gritos são ouvidos com mais intensidade. Daqui, mesmo distante, quero deixar minha parcela de indignação e de clamor por dias melhores.
Todas as mudanças começam primeiramente em nós. As verdadeiras mudanças do mundo só serão concretas à partir das verdadeiras mudanças que se processarem dentro de nós. Felizmente há um grande grupo (a maioria) com ótimas intenções para que esse país realmente desperte para a sua vocação natural de ser grande. Infelizmente há uma minoria que aproveita da situação, para ir na contramão do que sonham os que querem bem. São pessoas que, infelizmente já nasceram na contramão da vida.
Que esse novo tempo desperte mesmo algo bom em todos nós. Que os nossos líderes se conscientizem que já não controlam uma massa qualquer. Que todos nós possamos contribuir com aquilo que podemos oferecer de melhor. Muitos aprendizados são conquistados com duras lições. Toda geração lutadora permite dias melhores às gerações futuras.
Nada melhor para encerrar esse texto do que a poesia de Ivan Lins. Que ela inspire a todos nós, ainda mais:


NOVO TEMPO
(Ivan Lins)

No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
Da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
Pra que nossa esperança seja mais que a vingança
Seja sempre um caminho que se deixa de herança.


No novo tempo, apesar dos castigos
De toda fadiga, de toda injustiça, estamos na briga
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
De todos os pecados, de todos enganos, estamos marcados
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos em cena, estamos nas ruas, quebrando as algemas
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
A gente se encontra cantando na praça, fazendo pirraça.



sábado, 8 de junho de 2013

EXPOSIÇÃO OLHARES DIVERSOS

Em pé: Romeu Célio, Guilherme Cordeiro, Paulo de Fariah, Dodô 153, Marcel Araújo, Marcos Anthony, Fabiano Rocha, Luiz Fernando Rodrigues, Du Ramos, Izabel Pariz, Grasielle Cristina, Venilson Vitorino (Presidente da Fundação Aperam Acesita).
Embaixo: Afonso Marcelino, Isaque Alves, Alan Barros, Atacir Costa, Gilson Ferreira, Marcellino Ribeiro, Antônio Neto (Representando o artista homenageado Sansão Neto) e José Rosário.


A Exposição Olhares Diversos, que se inaugurou nesta sexta-feira, dia 7 de junho, e que se estenderá até o dia 5 de agosto, no Centro Cultural da Fundação Aperam Acesita, em Timóteo/MG, traz à tona uma realidade que é de quase todo o país: a existência de muitos artistas carentes por um espaço onde mostrar seus trabalhos e a importância de eventos como esse, que integram várias linguagens num único espaço.
A reunião de artistas, para apresentarem juntos os seus trabalhos, remonta ao século XIX, quando, ao final de cada temporada, vários deles se encontravam para fazer o envernizamento final de suas obras, num termo que ficou caracterizado como vernissage. As obras, então finalizadas, ficavam expostas em conjunto, e assim, artistas e pessoas da sociedade, de diversas áreas, apreciavam, discutiam e também comercializavam os trabalhos. Os tempos mudaram, o termo “vernissage” acabou sendo assimilado como o dia de abertura de um evento, mas a tradição de reunir e apreciar, acabou ficando ainda mais sólida.






Não é tarefa fácil reunir e expor trabalhos com uma variedade tão grande de estilos, temas, técnicas e propostas num único local. A liberdade conquistada nas últimas décadas deu um novo impulso ao ato artístico de criar e isso faz com que várias linguagens sejam oferecidas ao público, fazendo com que esse participe e questione sobre o que se tem produzido e direcionado o fazer artístico de seu tempo. Alguns trabalhos são revisitações a referências passadas, mas uma grande parte deles é mesmo o perceber dessa época, com suas transgressões, suas mutações e suas metáforas e analogias da realidade atual.
A proposta da exposição, desde a sua primeira edição, em 2012, consiste em que artistas já consagrados e alguns que ainda estão se iniciando pelo caminho, possam dividir o mesmo espaço, de modo que todos apreciem o que já é referência e aquilo que poderá vir a ser um dia. Traz também a oportunidade para que artistas de várias regiões do Brasil mostrem as suas particularidades e seus pontos de vistas culturais, específicos de cada região. Para os artistas contemporâneos, são sempre apresentadas obras de produções recentes.
A mostra também traz a colaboração de colecionadores, que possibilitam a visualização de suas peças, encerradas a acervos muitas vezes inacessíveis, e que distanciam o artista de seu tempo. Tais peças, já com algumas décadas de existência, permitem aos artistas reunidos no evento fazerem um paralelo entre as suas propostas e as propostas de seus antecessores, bem como mostrar ao público um pouco da trajetória artística desse país.
Nesse ano, 53 artistas, de várias partes do país, estão mostrando seus trabalhos.

JOÃO BOSCO CAMPOS - Olaria - Óleo sobre tela - 40 x 50 - 1992 - Acervo particular

CLÁUDIO VINÍCIUS - Estrada para Marliéria
Óleo sobre tela - 30 x 50 - 2013

CLÁUDIO VINÍCIUS - Estrada em Dionísio/MG
Óleo sobre tela - 30 x 50 - 2012 

JOSÉ ROSÁRIO - Juliana Limeira pintando no Cachoeirão, Dionísio/MG
Óleo sobre tela - 80 x 80 - 2013

Esquerda: JOSÉ ROSÁRIO - Uma tarde perfeita - Óleo sobre tela - 70 x 100 - 2013
Direita: ROGÉRIO RAMOS - Carro de boi - Óleo sobre tela - 50 x 70
                                               
Esquerda: CLÓVIS PÉSCIO - Estrada com cargueiro - Óleo sobre tela - 40 x 50
Direita: CLÓVIS PÉSCIO - Amanhecer na roça - Óleo sobre tela - 50 x 70

JOSÉ RICARDO - Travessia - Óleo sobre tela - 60 x 100 - 2013

                                               
Esuquerda: JOSÉ RICARDO - Beira de rio - Óleo sobre tela - 60 x 60
Direita: JOSÉ RICARDO - Paisagem com estrada - Óleo sobre tela - 65 x 80

REGINALDO SOUSA - Rio Formiga, Jalapão
Óleo sobre tela - 60 x 80

Não é sempre que se tem a oportunidade de ver, por exemplo, um trabalho de João Bosco Campos, ao lado de colegas de seu tempo, frequentadores do mesmo Parque Lage onde ele se formou. Artistas como Jorge Silveira e Irene Regaleira, do Rio de Janeiro, que já vem de uma longa caminhada. Pelas trilhas de JB Campos, uma série de outros artistas, mineiros e também de outros estados, deixaram-se influenciar pelos ensinamentos primórdios de Edgar Walter, o grande antecessor do movimento paisagista brasileiro.


ARI VICENTINI - Marinha - Óleo sobre tela - 60 x 80

JORGE VIEIRA - Ancoradouro
Óleo sobre tela - 60 x 80 - 2013

                                               
Esquerda: JORGE VIEIRA - Barco - Óleo sobre tela
Direita: JORGE VIEIRA - Barcos - Óleo sobre tela

ERNANDES SILVA - Caldo - Óleo sobre tela - 60 x 100 - 2012
                                              
Esquerda: ERNANDES SILVA - Um cantinho na Serra do Luar - Óleo sobre tela - 30 x 40
Centro: DOUGLAS OKADA - Corredeira em Itirapina - Óleo sobre tela - 30 x 40
Direita: ERNANDES SILVA - Paisagem com ipê - Óleo sobre tela - 30 x 40

ATACIR COSTA - Pescadores
Óleo sobre tela - 60 x 80

GILSON FERREIRA - Um lugar tranquilo
Óleo sobre tela - 60 x 80

GILSON FERREIRA - Entardecer no cais de Conceição da Barra
Óleo sobre tela - 50 x 70

CLÁUDIO FONTANA - Arrebentação
Óleo sobre tela - 60 x 80

Esquerda - ROGÉRIO RAMOS - Matriz São José, Nova Era - Óleo sobre tela - 50 x 40
Centro - ISAQUE ALVES - Colégio Angélica - Óleo sobre tela - 70 x 100
Direita: IRENE REGALEIRA - Igreja da Glória - Óleo sobre tela - 60 x 40

IRENE REGALEIRA - Praia - Óleo sobre tela - 40 x 60

Esquerda: ANTÔNIO SILVEIRA - Copacabana - Óleo sobre tela - 40 x 40
DIREITA: ANTÔNIO SILVEIRA - Forte de Copacabana - Óleo sobre tela - 40 x 40

RUI DE PAULA - Cena urbana - Óleo sobre tela - 30 x 40

DOUGLAS OKADA - Hora da refeição - Óleo sobre tela - 30 x 40

Esquerda: JOSÉ ROSÁRIO - Nina - Óleo sobre tela - 30 x 24 - Acervo particular
Centro: RUI DE PAULA - Fundo de quintal - Óleo sobre tela - 30 x 40
Direita: ROGÉRIO RAMOS - Tucanos - Óleo sobre tela - 60 x 40

HILTON COSTA - Ribeirão Mumbaça, Dionísio
Óleo sobre tela - 27 x 35 - Acervo particular

ISAQUE ALVES - Canário em aconchego
Óleo sobre tela - 30 x 40

Esquerda: ALAN BARROS - Paisagem - Óleo sobre tela - 60 x 90
Direita: ARIMATÉIA - Pescador - Óleo sobre tela - 46 x 65

ARI VICENTINI - Bosque João Paulo II - Óleo sobre tela - 50 x 40

Esquerda: VINÍCIUS SILVA - Corredeira - Óleo sobre tela - 20 x 25
Direita: VINÍCIUS SILVA - Paisagem em Pains - óleo sobre tela - 20 x 25

A paisagem é, aliás, um dos grandes segmentos apresentados dessa mostra. Tem representantes com várias tendências, a citar, em especial, alguns artistas que adotaram a execução ao ar livre, remetendo aos tempos impressionistas, mas sempre preocupados com uma linguagem atual e renovada. Há a participação de Cláudio Vinícius, Clóvis Péscio, José Rosário, José Ricardo, Arimatéia, Antônio Silveira, Rui de Paula, Hilton Costa, alguns estudos de Vinícius Silva e pequenos formados de Ernandes Silva e Douglas Okada. Também pelas trilhas da paisagem, vem nomes novos, que a exposição não priva a oportunidade de mostrar, como Gilson Ferreira, Alan Barros, Isaque Alves, Rogério Ramos,  Cláudio Fontana e Reginaldo Sousa.
Um dos grandes destaques da mostra é a tela “Celebração religiosa em Timóteo, 1947”, do artista mineiro Wilson Vicente. Um peça iconográfica da cidade de Timóteo.

WILSON VICENTE - Celebração religiosa em Timóteo, 1947 - Acrílica sobre tela - 50 x 70 - 2013

CLODOALDO MARTINS - Após a refeição
Óleo sobre tela - 60 x 70

ATACIR COSTA - Descanso das crianças
Óleo sobre tela - 70 x 100

ARI VICENTINI - Retrato de Elvis
Óleo sobre tela - 70 x 50

JULIANA LIMEIRA - Nu - Óleo sobre tela - 22 x 35 - Acervo particular

                                 
Esquerda:  JULIANA LIMEIRA - Sonho de primavera - Óleo sobre tela - 40,7 x 30,5
Direita: JULIANA LIMEIRA - Em busca - Óleo sobre tela - 30,5 x 22,7

JULIANA LIMEIRA - Jardim Botânico/RJ
Óleo sobre tela - 24 x 17

ATACIR COSTA - Carro de boi - Óleo sobre tela - 50 x 70

Esquerda: ROGÉRIO RAMOS - Garimpeiro - Óleo sobre tela - 50 x 40 
Centro - ISAQUE ALVES - Os traços do trabalhador - Óleo sobre tela - 60 x 40 - Acervo particular
Direita: AFONSO MARCELINO - Anjo - Óleo sobre tela - 40 x 30 - Acervo particular

Há algumas representações com figuras; de grande destaque; como a tela “Após a refeição”, de Clodoaldo Martins, um dos grandes nomes da arte realista brasileira atual, além de “Retrato de Elvis”, de Ari Vicentini e “Descanso dos jogadores”, de Atacir Costa. Em menores dimensões, mas com destaque especial, estão quatro trabalhos de Juliana Limeira, que já participou da primeira edição do evento. Um díptico pós-moderno, do artista Fabiano Rocha, também é uma grata surpresa que mescla arte clássica e linguagem contemporânea.

                   
Esquerda: FABIANO ROCHA - Adão - Óleo sobre tela - 100 x 80
Direita: FABIANO ROCHA - Eva - Óleo sobre tela - 100 x 80 

                                  
Esquerda: MARCELO COELHO - Uma pose - Lápis sobre papel - 30 x 21
Direita: MARCELO COELHO - Einstein - Lápis sobre papel - 30 x 21

SIMONE QUINTÃO - Paisagem em vermelho 1, 2 e 3 - Monotipia - 40 x 40

GRASIELLE CRISTINA: Detalhes de São João e Portal
Monotipia - 55,5 x 43,4

LUIZ FERNANDO RODRIGUES - Prisões, Anata Midori Made Desru e Inesquecível
Xilogravura - 76 x 43, 43 x 76 e 45,5 x 54

GONZALO CÁRCAMO - Caricatura de José Rosário
Lápis sobre papel - 18 x 11 - 2012

REGINALDO BORGES - O jogador
Lápis sobre papel - 20 x 30

REGINALDO BORGES - Pensador na multidão
Lápis sobre papel - 30 x 20

O desenho também está representado com obras de Marcelo Coelho, Reginaldo Borges e Gonzalo Cárcamo, além de algumas monotipias de Simone Quintão e  Grasielle Cristina, e xilogravuras de Luiz Fernando Rodrigues.
Naturezas mortas, temas sempre constantes na história da arte, também estão representadas no evento, com composições realistas e contemporâneas, representadas por Fátima Santos, Rose Assunção, Afonso Marcelino, Marcel Araújo e Marcellino Ribeiro.


MARCEL ARAÚJO - Flores - Acrílica sobre tela - 80 x 160

Esquerda: AFONSO MARCELINO - Cesto com frutas - 50 x 70

FÁTIMA SANTOS - Armário 1 e 2 - Óleo sobre painel - 80 x 60

ROSE ASSUNÇÃO - Flores 1 e 2 - Óleo sobre tela 80 x 80


MARCELLINO RIBEIRO - Papoulas exóticas - Óleo sobre painel - 80 x 130

Apresentando esculturas, estão os artistas Ângela Ataíde e Paulo de Fariah.


ÂNGELA ATAÍDE - Esculturas

PAULO DE FARIAH - Esculturas

Por muitas décadas, no passado, o modernismo deu o direcionamento à arte brasileira e até hoje é possível reconhecer a sua influência em diversos trabalhos, como o que é percebido nas obras de Márcio Domingues, Antônia Lúcia e Izabel Pariz. Influência que atinge escolas da Pop Art e que também ganha adeptos em nossa época. Representando esse segmento, temos os trabalhos de Du Ramos, Valdonês Ribeiro e Marcos Anthony.


IZABEL PARIZ - Série Africanos 1 e Série Africanos 2
Óleo sobre tela - 70 x 100 x 50 x 50

MÁRCIO DOMINGUES - Mulher e flores
Óleo sobre tela - 80 x 60

                                           
MÁRCIO DOMINGUES - Colheita de laranja 1 e 2
Óleo sobre tela - 60 x 40

DU RAMOS - Inspiração musical e Santa aviação
Acrílica sobre painel - 50 x 50 e 50 x 60

DU RAMOS - Curvas de Niemeyer - Acrílica sobre tela - 60 x 100

VALDONÊS - Elegância - Acrílica sobre tela - 80 x 140

VALDONÊS - Abstrato e Agricultor
Óleo sobre tela - 55 x 155

ANTÔNIA LÚCIA - Guerra dos Emboabas
Mista sobre papel - 44 x 33 - Acervo particular

MARCOS ANTHONY - São José, Três mulheres e Mulher sentada
Acrílica sobre painel - 100 x 80 - 78 x 22 - 100 x 80

A Arte Contemporânea tem uma representação significativa nesse evento, com presenças de movimentos bem variados. Dodô 153 e Vyrus encabeçam os representantes da Street Art, trazendo para as telas elementos do graffiti. Guilherme Cordeiro mostra um grande tríptico com anagramas e símbolos executados minuciosamente em acrílica, que remetem àqueles pequenos desenhos que fazemos absortos em uma ligação telefônica. No campo abstrato, representações feitas por Marcel Araújo, Romeu Célio e Marcellino Ribeiro e uma grande escultura/objeto feita com parceria dos artistas Fernand Lodi e Rafael Cabral. Rafael Cabral, aliás, também apresenta uma série de esculturas que se inter-relacionam. Cícero Miranda também expõe 3 objetos que se comunicam entre si e permitem uma interação do público visitante.


ROMEU CÉLIO - Suburbano
Mista sobre tela - 60 x 50

ROMEU CÉLIO - Labirinto e Sem título
Acrílica sobre tela - 80 x 100 - 50 x 40

GUILHERME CORDEIRO - Tríptico
Acrílica sobre painel - 130 x 250

                                                 
VYRUS - Despois do lago, Sem título e Tarde de sonhos
Mista sobre tela - 70 x 70

DODÔ153 - A boca fala do que o coração está cheio - Mista sobre tela - 60 x 60

DODÔ 153 - O desejo fala mais alto e Ilusão
Mista sobre tela - 70 x 70

MARCELLINO RIBEIRO - Se todos fossem iguais a você
(Homenagem a Vinícius de Morais) - díptico
Mista sobre painel - 130 x 140

RAFAEL CABRAL - Santa Chica e Sacro Santo
Esculturas e objetos

FERNAND LODI - Memórias trágicas
Mista/Escultura

CÍCERO MIRANDA - Livro 1, 2 e 3 - Série poética do cotidiano
Bordado em fios de cobre sobre tetra pak - 13 x 11

MARCEL ARAÚJO - Abstrato
Óleo sobre tela - 90 x 140

MARCEL ARAÚJO - Abstrato
Acrílica sobre tela - 80 x 150

Sansão Pereira foi escolhido para ser o artista homenageado do evento. Nascido no estado do Acre e residindo há décadas no Rio de Janeiro, é provavelmente um dos mais experientes artistas vivos do país, com 94 anos de idade e cerca de 30 mil obras catalogadas. Quatro trabalhos seus fazem parte da exposição.


Marilene de Lucca em homenagem ao artista Sansão Pereira.

SANSÃO PEREIRA - Casario - Óleo sobre tela - 80 x 100

                       
SANSÃO PEREIRA - Barcos e Casario 2
Óleo sobre tela - 100 x 80

SANSÃO PEREIRA - Flores - Óleo sobre tela - 80 x 100

A Exposição Olhares Diversos é um alento para um grande grupo de artistas, que encontra nesse momento uma ótima oportunidade, não só de mostrar os seus trabalhos, mas também de se conhecer e de se integrar. E que essa iniciativa possa contagiar e incentivar muitos outros eventos Brasil afora, permitindo com que cada um contribua com a arte desse país e com a promoção da cultura de nosso povo.


HORÁRIO PARA VISITAÇÃO:
Segunda à sexta - de 10:00 h às 12 h e de 13:30 às 17 h.